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1. |
Por Riba
04:10
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Por riba se ceifa o pão
Ai, por baixo fica o restolho,
Menina não se enamore
Ai do rapaz que embisga o olho
Já o sol se vai pondo
Ai, lá por trás do cabecinho,
Bem podia o nosso amo
Ai, mandá-lo mais ligeirinho
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2. |
A Lua da Eva
08:31
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Na lua cheia
Eu fico cheia
Na lua cheia eu fico cheia de mim
Na lua,
Eu vejo um espelho
E no reflexo eu vejo-me assim:
Sem poder acreditar
No poder de renovar
Sem poder reconhecer
Que a lua me faz andar
Por aí sendo quem sou
E a mãe que serei, se for
Por aí sendo quem sou
E ser a mãe que serei, se for
A culpa é da lua
Que muda e mente
Cada dia é diferente
A culpa não é da lua
Que nunca mente
E cada dia é para sempre
E a mulher que conseguir
Continuar a sentir
O peso que a lua em si tem
É mulher que não bate bem
Porque alguém
Fez da magia
Superstição e porcaria
Porque alguém
Fez da intuição
Fantasia e maldição
Mas a mulher, a primeira de todas
Vai com cadelas, corre com lobas
À luz da lua vai-lhe uivar
Não faz macumba à lua que é sua
Sabe que há lua quando neva
Aquela lua, ninguém a leva
Sabe que há lua até na treva
Aquela lua...é a lua da Eva!
Na lua cheia,
Eu fico cheia,
Na lua cheia eu fico cheia assim
A lua
Soltou-se
Anda à solta
Ao pé de mim
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3. |
Canção da Mulher Cão
07:02
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Podes ladrar, ganir, até uivar
Mulher-cão, falar é que não
Sem voz, sem tempo e sem lugar
Presa à tua própria condição
Só se ouve o som do teu gemido
De prazer, nunca teu, só se fingido
Crêem-te p'ra sempre fiel, Mulher-Cão
A resiliência não é submissão
Mulher-cão és um ser estranho!
Mulher-cão não és real
O teu corpo não tem orgãos
Não segue um ciclo natural
O teu corpo nem tem sonhos
Só tens de teu a intuição
Podes quebrar cada silêncio
E fazer de ti uma canção
Mulher-Cão
Ladra sempre que puderes
Mulher-Cão,
Morde se for preciso
Naquele lugar só de mulheres
O teu uivo vai ser riso
Aqui é dívida a tua vida
Mais ainda quando estás grávida
Segue o caminho só de ida
P’ra onde a vida é também dádiva
Atravessa o espelho sem o olhar
O reflexo não tem sido teu amigo
E vais acordar noutro lugar
Onde o encontro é contigo
Mulher-cão és um ser estranho!
Mulher-cão não és real
O teu corpo não tem orgãos
Não segue um ritmo natural
O teu corpo nem tem sonhos
Só tens de teu a intuição
Podes quebrar todo silêncio
E fazer de ti esta canção
Mulher-Cão,
intuis o teu fim
E mesmo assim
Mulher-Cão
És assim
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4. |
Raiva
05:36
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Sabes que eu não quero
Que tu queiras aqui estar
Se te sei por aí não sei se vou cantar
Fico mal disposta se te ponho a vista em cima
O meu corpo não gosta quando o teu se aproxima
Tenho ferida e tenho nojo de ti
E a minha raiva dá vontade de matar
Mas não há dor que não se cante
Ou desamor que não se possa lamentar
Do meu ódio eu faço um hino
Em cada desatino eu afino
O meu triste fado foi esse de ter ficado
Ao teu lado
À tua sombra
A tua luz é penumbra
E eu sou claridade até na escuridão
Sou claridade até na escuridão!
Mas não vim pr’a t’entreter
Não estou aqui para te dar esse prazer
De ficares aí a olhar, enquanto eu me esforço a cantar
A não ser que tenhas pago entrada duas vezes a dobrar
Então pode ser
Que eu consiga esquecer
O sufoco
Na garganta
Que um dia tanto gritou
Mas que agora já só canta!
Lalalalaaaaa
Sendo assim, antes do fim
Vais ter que te pôr daqui a mexer
A tua luz é penumbra, mesmo assim eu vou-te conseguir ver
Sou claridade, isso basta-me para te encontrar
E a minha raiva dá vontade
De matar
De te matar.
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5. |
Amor de Quem
04:12
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Virei-te as costas
Não foi por saber que até gostas
Foi para me ir embora
Tu és bebé que só chora
Puseste nos meus ombros
O peso dos teus escombro
E viste-me a afundar
E largaste o meu braço
E eu fui ao fundo
Pesada como aço
Corri maratona
E numa fona vim à tona respirar
Nem me viste a surgir
Já te tinhas posto a andar
Já tinhas um lugar para onde ir
Foi uma afronta, mas não é da minha conta
Foi uma afronta, mas não és da minha conta
Eu nunca te tive
Eu nunca te tive
Eu nunca te tive
Eu nunca te tive
Eu nunca te tive
Tu tinhas-me toda
Eu nunca te tive
Tu tinhas-me toda
Eu, o amor da tua vida?
Tu tinhas-me toda
Eu, o amor da tua vida?
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6. |
Gloria
04:45
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Jesus died for somebody’s sins but not mine
Meltin’ in a pot of thieves
Wild card up my sleeve
Thick heart of stone
My sins my own
They belong to me,
me
People say “beware!”
But I never, never care
The words are just rules
Rules and regulations to me,
me
I walk in a room, you know I look so proud
I’m movin’ in this here atmosphere, well, anything is allowed
And I go to this here party and I just get bored
And then I hear this knockin’ on my door
And my baby is walkin’ through the door
And my baby is walkin’ through the door
And I said darling, tell me your name, she told me her name
She whispered to me, she told me her name
And her name is,
her name is,
G-L-O-R-I-A
G-L-O-R-I-A
Gloria, Gloria
Gloria, Gloria
Gloria, Gloria
Gloria, Gloria
And I gotta tell the world that I make her mine
I gotta tell the world that I make her mine
And I gotta tell the world that I make her mine
I gotta tell the world that I make her mine
Gloria, Gloria
Gloria, Gloria
Gloria, Gloria
Gloria, Gloria
And the tower bells chime, “ding dong” they chime
And the tower bells chime, in my heart
Going ding dong, ding dong,
ding dong, ding dong
ding dong, ding dong
ding dong, ding dong
ding dong, ding dong
ding dong, ding dong
ding dong, ding dong
ding dong, ding dong
They’re singing, “Jesus died for somebody’s sins but not mine.”
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7. |
Senhora do Almortão
04:53
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Senhora do Almortão
Ó minha linda raiana
Virai costas a Castela
Não queirais ser castelhana
Senhora do Almortão
A vossa capela cheira
Cheira a cravos, cheira a rosas
Cheira a flor de laranjeira
Senhora do Almortão
Eu pró ano não prometo
Que me morreu o amor
Ando vestida de preto
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8. |
Maremoto
03:32
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Não me estragues a vontade de viver
Tenho uma alegria ou outra por cumprir
O mar que levo dentro é grande a valer
Capaz de maremoto para impor outro porvir
Não me estragues a vontade de viver
Não me estragues a vontade de viver
Não será por ti que isso vai acontecer
Há mais marés e tu nem és marinheiro
Mais vale estar só do que com mau companheiro
Não me estragues a vontade de viver
Não me estragues a vontade de viver
No sal do meu mar ela não vai apodrecer
Há mais marés e tu nem és marinheiro
Na força do meu mar, és tu quem vai morrer primeiro
Não me estragues a vontade de viver
Não me estragues a vontade de viver
Tenho uma alegria ou outra por cumprir
O mar que levo dentro é grande a valer
Capaz de maremoto para todo o mal varrer
Não me estragues a vontade de viver
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9. |
Cuspo
07:55
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Se eu soubesse
que ias
cuspir-me
na cara,
eu teria
aberto
a boca
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